Os saldos de crédito rotativo nos EUA aumentaram em maio, sugerindo que a aversão pandémica ao uso do crédito pode estar a acabar à medida que a economia continua a recuperar.
Composto principalmente por dívidas de cartão de crédito, os saldos de crédito rotativo cresceram a uma taxa anual de 11,4%, o maior ganho mensal desde dezembro de 2019, de acordo com o último relatório de crédito ao consumidor do Federal Reserve, divulgado quinta-feira. O aumento de maio de US$ 9,2 bilhões - o terceiro ganho em quatro meses - eleva o saldo para US$ 974,6 bilhões. Este é o nível mais elevado em seis meses, mas ainda bem abaixo do pico pré-pandemia de 1,1 biliões de dólares.
Os consumidores concentrados na sua saúde financeira e com menos oportunidades de gastar afastaram-se do crédito rotativo durante o pior da pandemia. Mesmo com o aumento de Maio, o nível de crédito rotativo ainda é 122,9 mil milhões de dólares inferior ao máximo histórico, alcançado em Fevereiro de 2020. Os economistas esperam que esta lacuna diminua e que os saldos rotativos cresçam este ano, à medida que as restrições forem levantadas e os consumidores se aventurarem a gastar dinheiro. em coisas como férias.
Os saldos de crédito não rotativos, que incluem empréstimos para automóveis, pessoais e estudantis, também aumentaram em Maio, subindo a uma taxa anual de 9,5%, para 3,3 biliões de dólares.
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